Descrição do jogo com bastão:
Em duplas, um falava seu texto memorizado enquanto o outro tentava tocar o primeiro com o bastão. Este primeiro deveria não deixar-se tocar, a qualquer custo. O interessante desse exercício é que fez desmecanizar a maneira declamatória e sem vida com a qual eu vinha falando o texto.
Anotação feita em meu diário de trabalho:
02/08/12, quinta-feira, tarde. Coisas que ficaram de hoje:
O trabalho com o bastão trouxe um estímulo externo para o meu corpo no momento que eu dizia o texto do monólogo. Isso transportou mais força e naturalidade para a minha fala (uma surpresa, algo de novo). Em especial na parte em que eu recebi o toque do bastão no corpo, tive a sensação de estar fracassando e isso trouxe à minha fala uma sensação de rancor misturada a um "quase choro". Em conversa com a Xanda, na hora do café (pós ensaio), compreendi que:
O trabalho com o bastão trouxe um estímulo externo para o meu corpo no momento que eu dizia o texto do monólogo. Isso transportou mais força e naturalidade para a minha fala (uma surpresa, algo de novo). Em especial na parte em que eu recebi o toque do bastão no corpo, tive a sensação de estar fracassando e isso trouxe à minha fala uma sensação de rancor misturada a um "quase choro". Em conversa com a Xanda, na hora do café (pós ensaio), compreendi que:
Para voltar ao mesmo estado de emoção eu preciso lembrar da sensação mesma da hora do jogo, relembrar, no corpo, a sensação de ANTES da EMOÇÃO de fato. NÃO é a emoção em si que deve ser lembrada, mas o caminho para ter chego a ela, o seu percurso. Isso tratá a verdade para a cena sem que haja a falsidade típica de uma emoção racionalizada. Além disso, permitirá naturalmente a variação (não repetição) de entonações, emoção da fala etc, pois o racional estará mais no percurso do que na emoção em si.
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