quinta-feira, 31 de maio de 2012

Em busca dos Teatros e sua historicidade

Hoje, dia 31 de maio de 2012, a equipe que compõe o projeto Olhar do Outro, dedicou sua tarde à laboratórios. Fomos até o curso de Museologia da UFPel, com intuito de entrevistar a Professora Francisca *. Ela está disposta a nos auxiliar na pesquisa mais aprofundada sobre o tema Teatro, no aspecto estrutural e também histórico. Infelizmente nosso encontro não foi consagrado, tornamos a esperá-la por uma hora e então resolvemos ir até os Theatros que conhecemos e fotografá-los, estejam eles em pleno funcionamento ou não! No primeiro momento fomos ao Theatro Avenida, que está localizado na rua Av. Bento Martins na cidade de Pelotas/Rs. Enquanto Tatiana Duarte e Ana Laura Paiva atravessaram a rua para fotografar, eu Taiane Fernandes e Lumilan Noda, conversamos com uma Senhora que percebendo nosso movimento tornou-se cúmplice dessa pesquisa. Então perguntei se ela sabia se o teatro era de ordem particular ou pública, enfim ... Ela respondeu que antigamente era particular, mas que agora desconhecia. Na verdade ela recorda, que na década de 50, quando ainda era muito jovem, o quanto era  frequentado o Avenida. Todas as pessoas queriam ir ao Theatro.

Recorda também das grandes musas do Rádio como Ângela Maria que estiveram por aqui e fizeram essa história em Pelotas, que nesse ano comemora seu bicentenário. Ana Maria Gonçalves nos aconselha a procurar dados na Biblioteca buscando Jornais da Época e manifestando a importância que havia no sobre o que se encontrava nos jornais, servindo como documentação legal até mesmo para aposentadoria. Foi prazeroso trocar essa ideia com a moradora da redondeza, dessa maneira ela relembrou sua família e trouxe lembranças daquela época ao nos contar esses causos.





Logo fomos ao Theatro Sete de Abril, que já nos é mais familiar. Passamos muitas vezes por ele, pois está localizado em frente a Praça Col. Pedro Osório, uma das principais da cidade devido sua centralidade. Aliás, revelo que já tive a oportunidade de atuar no palco do Sete de Abril, em meados de 2006 quanto integrava o grupo Teatro Escola de Pelotas. Este, dirigido por Barthira Franco e Fabrício Ghomes. E para terminar, fotografamos o Theatro Guarany.






Aos poucos estará disponível no blog mais historicidade a cerca dos nossos teatros.
Obrigada por acompanhar nosso processo de criação artística. Esse é só o embrião!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

PROCESSOS HÍBRIDOS DE CRIAÇÃO



Esta semana estava acontecendo a primeira semana acadêmica do curso de teatro da UFPEL, dentre as atividades, trouxeram de Porto Alegre, João de Ricardo, para ministra um "oficinão" de Performance, a oficina aconteceu no COP.
Sua oficina se chama "Processos híbridos de Criação", que nos fez pensar sobre a arte e como fazemos links para um fazer teatro mais contemporâneo, enredados nestas linhas culturais que circundam nossa formar esse contornos.

Fazendo a oficina, pude experienciar uma total desconstrução das minhas formas, trazendo o meu dia a dia e levando esse cotidiano de maneira hibrida no meu corpo. A troca de ideias, pele, corpo, me proporcionaram reflexões profundas em minhas camadas internas de atuação.No ato de se doar, me deixei levar para novas experiências de criação, retirando camadas e repondo com outras imagens que foram se revelando ao longo da oficina.

Post por Tatiana Duarte

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Treinamento do ator


Procurando informações sobre treinamento do ator cheguei nesta revista virtual, a www.espacoacademico.com.br. Achei super importante para o nosso processo de trabalho ler esse artigo, nele veremos pontos importantes sobre o treino e como o mesmo  foi ao longo dos anos se transformando. Com tudo, cada ator irá descobrir seu próprio treinamento, que se adapte com o seu corpo. Compartilhei essa leitura porque tive inquietações sobre o assunto, fomentando a pesquisas em nosso processo de criação na cena.











Treinamento: uma caminhada à construção do espetáculo teatral


Ao longo da história do teatro, especificamente entre os séculos XIX e XX, a idéia de treinamento foi incorporada a grupos de teatro, como uma possibilidade de formação do ator. O treinamento passou então a ser visto como um instrumento para que os atores pudessem pôr à prova as dúvidas sobre o seu trabalho  e o acontecimento teatral em si. Questões estas que estão sempre intimamente ligadas às condições artísticas, sociais, culturais, políticas, de sua época.

Então, as noções de treinamentos e suas práticas, assim como a criação e realização dos espetáculos teatrais, sofrem modificações a partir de relações estreitas com os fenômenos sócios-culturais.

Desde Stanislavski, que registrou um método de trabalho do ator a partir de suas próprias experiências como diretor e ator, passando por Grotowski, que definiu seu trabalho pela cultura de grupo, até Eugenio Barba e seu "teatro antropológico", além de muitos outros importantes homens de teatro, se investiga variadas abordagens de treinamento teatral.

Estes diretores, prestaram assim, uma grande contribuição à tradição teatral. Bem como, possibilitaram o surgimento de dúvidas, que são quase sempre, o questionamento das regras naturais criadas por cada processo. Assim, é permitido que as novas gerações de atores façam uso do constante refletir e elaborar de novas investigações nesta área, na tentativa de compreender seu processo próprio, o meio em que está inserido e sua síntese no fazer teatral.

Ver mais no site: http://www.espacoacademico.com.br/032/32coliveira.htm







Post por Tatiana Duarte

terça-feira, 15 de maio de 2012

Desenhos para possíveis figurinos

Aqui esta alguns dos desenho que fiz para introduzir a pesquisa de figurinos do trabalho que vamos desenvolver ao longo deste ano.








imagem: http://designerman-whatisawtoday.blogspot.com.br/


Cores que estou pensando para os figurinos são: branco, cinza,vermelho, bordo e preto. 

imagem: http://criatividadeaumclic.blogspot.com.br/

Post por Tatiana Duarte

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Clube do Fracasso


Estive neste fim de semana em Porto Alegre onde pude assistir apresentação da Cia Rústica, Clube do Fracasso. O interessante desta peça foi os elementos com vídeo que tinha na obra como: cenário e depoimentos de espectadores comentando sobre o fracasso. Um trabalho sensível de atuação e de entrega dos atores junto com a direção.