Espetáculos

A companhia Olhar do Outro conta hoje em seu repertório:

Quando Envelhecemos

O espetáculo Quando Envelhecemos é uma reflexão dos atores performers sobre o tempo a partir do envelhecer, em analogia com o próprio movimento da vida. Portanto, o centro não só é a velhice, mas também o que faz efeito em todos nós. O espetáculo faz uma viagem indo ao passado pra se dar conta do mundo presente. Os atores dão vida e sentido a elementos e símbolos que se abrem para o reconhecimento de suas questões e identidade, estas, refletidas em seus traços.

Trazendo para a cena teatral a representação de memórias e histórias que permearam o imaginário dos atores, a dramaturgia do espetáculo se constituiu não apenas de material autobiográfico, mas inspirada também por histórias durante a pesquisa na cidade Herval, esses fizeram relações orgânicas com a cidade na criação do trabalho. Desse modo, o espetáculo traz consigo a ideia de reverberação do tempo e das memórias que nos habitam.
















Palco de Feiras!

Palco de Feiras! é um espetáculo teatral de rua com dramaturgia composta por cenas curtas inspiradas tanto em em textos clássicos como nas histórias dos feirantes e frequentadores das feiras livres de Pelotas/RS. Entendemos que a feira é um lugar de encontro, por isso ela é nosso pano de fundo. Compreendemos que a própria poética da feira é um bem cultural, assim o espetáculo busca valorizar e enfatizar a importância deste espaço para a sociedade. Para a montagem, este espetáculo contou com o financiamento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul através do Pró-cultura RS.




Olhar do Outro

Vibrante a atual, a dramaturgia de Tchekhov nos fez retornar aos princípios do processo de trabalho do ator fazendo com que as improvisações gerassem uma composição cênica que abarcasse os desejos, angústias e imagens de sonhos, trazidos pelo grupo. A partir disso, o caráter de intervenção na cidade, proposto no início da pesquisa, deu lugar a composição de um espetáculo na rua que, não por acaso, estreou em frente a um teatro abandonado. A questão interdisciplinar permanece presente, pois através dela foi possível orquestrar as camadas que tecem esta dramaturgia. Entretanto não se trata da busca por formas novas, mas, como nos ensina Trepliov, trata-se de deixar fluir livremente as intensidades que o próprio processo assim nos apresenta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário