quinta-feira, 28 de março de 2013

Antiquário e Conchas

Nesta noite acordei porque sonhei que estava em um antiquário eu e Lumilan, quem era a dona deste local, a Moira Stein, nossa professora de teatro na ufpel.
O lugar tinha muitos objetos legais, eu olhava tudo e acha muitas coisas lindas, querendo tudo. Quando o Lumi me chamou e disse.


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-Tati olha o que achei, um objeto muito interessante, uma conha do Percy Bysshe Shelley um poeta e romancista.
Quando vi o objeto era muito perfeito, uma grande concha, com uma cor meio lilas e nas dobras mais escuras, na borda da concha tinha filetes de ouro e o nome do romancista, tinha um outro recipiente onde ficava apoiado a concha.
Fiquei empolgada com objeto, pois era muito significante para mim, e por ser deste autor, mas o mais surpreendente é que nunca tinha falado para o Lumi, sobre essa admiração do poeta, pelo menos no sonho.
Essa noite foi estranha, tive níveis turbulentos e mais calmos nos sonhos. Antes deste sonho que relatei, tive outro mais tenso, mas não lembro muito deste. No sonho eu tinha ficado louca e gritava muito, só ficou essa memória. Não conseguindo dormir mais, decidi por escrever sobre, porque depois um tempo agente sempre esquece, e assim fica o registro para lembrar as sessações.

BOA NOITE !!!!!


O MAIS LEGAL, É QUE SEMPRE PESQUISEI O NOME DESTE POETA, E TINHA UM LIVRO QUE COMENTAVA SOBRE SUA HISTORIA, PERDI O LIVRO E NUNCA ACHEI NADA SOBRE ELE.
E QUANDO LI NA CONCHA NO SONHO, E ACORDEI EU LEMBRAVA CERTINHO DA ESCRITA, EU NÃO ACHAVA PORQUE NÃO SABIA COMO SE ESCREVIA O NOME DELE, PARA PESQUISAR, E ACORDEI FUI ESCREVER SOBRE E PESQUISEI NA NET E ACHEI O RESTOS DAS INFORMAÇÕES.

OLHA QUE LOUKOOO


EXERCITANDO A MEMÓRIA ATIVAMOS O INCONSCIENTE, ATRAVÉS DOS SONHOS, COM ISSO VAMOS BUSCANDO MEMÓRIAS, QUE NÃO TEMOS QUANDO ESTAMOS ACORDADOS.




CURIOSIDADES SOBRE O POETA

Percy Bysshe Shelley, foi um dos mais importantes poetas românticos ingleses.

Apelido de "Shelley, o louco"ou "Shelley, o ateu". Influenciado pela "escola do terror", sua primeira publicação foi o romance gótico Zastrozzi (1810)
Queen Mab atacava os males da humanidade: comércio, guerra, monarquia, igreja, casamento, consumo de carne, e foi introduzido como prescrição moral para uma humanidade oprimida pelo mundo industrializado; Shelley planejava sua distribuição em um grupo fechado de amigos e conhecidos.
A amizade com Byron produziu grande efeito sobre Shelley

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Inspira a escrever, Mont Blanc, um poema em que Shelley declara a inevitabilidade da relação entre a mente humana e a natureza.

MORTE

Em 8 de julho de 1822, de Pisa para Livorno, Shelley foi aconselhado a esperar mais um dia para sair em seu barco, devido ao mau tempo. Mesmo assim partiu, e o barco se perdeu na tempestade. Morreram Shelley, Edward Williams e o grumete Charles Vivien. Após algum tempo, o mar devolveu os corpos. Percy foi encontrado na praia perto da Via Reggio, tendo no bolso uma edição de Sófocles e o útlimo volume de Keats. Em 16 de agosto de 1822, o corpo foi cremado, e o coração foi retirado por Trelawny e entregue a Byron, que o entregou a Hunt e esse a Mary.


Informações retiradas da Wikipédia Percy Bysshe Shelley

The Flower That Smiles Today


A flor que hoje sorri
Amanhã morre,
Tudo o que desejamos para ficar
Tenta e depois voa,
O que é o prazer deste mundo?
Iluminando, que zomba da noite,
Breve mesmo tão brilhante.

Virtude, quão frágil é!
Amizade, como é raro!
O amor, como ele vende felicidade pobres
Para desespero orgulhoso!
Mas estes que logo caem,
Sobreviver a sua alegria, e todos
Que chamamos de nossa.

Céus enquanto são azul e brilhante,
Flores enquanto são felizes,
Enquanto os olhos naquela noite antes de mudança
Fazer feliz o dia;
Enquanto ainda as horas calmas fluência,
Sonhar tu - e do teu sono
Então acordar a chorar.


A Nuvem

Trago regadores para as flores sedentas,
       Dos mares e dos córregos;
Presto sombra de luz para as folhas quando colocado
       Em seus sonhos meio-dia.
De minhas asas são abalados o orvalho que fragilização
       Os botões doces cada uma,
Quando balançou a descansar no peito de sua mãe,
       Como ela dança com o sol.
Eu empunharo o malho do granizo amarração,
       E branquear as planícies verdes sob,
E mais uma vez eu dissolvo na chuva,
       E rir como eu passar em um trovão.
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Eu peneire a neve nas montanhas abaixo,
       E gemer seus grandes pinheiros horrorizado;
E toda a noite 'tis meu travesseiro branco,
       Enquanto eu dormir nos braços da explosão.
Sublime nas torres de caramanchões meus céus,
       Relâmpago, o meu piloto, senta-se;
Em uma caverna sob o trovão é agrilhoado,
       Ele luta e uiva em se encaixa;
Sobre a terra eo mar, com movimento suave,
       Este piloto está me guiando,
Atraídos pelo amor dos gênios que se movem
       Nas profundezas do mar roxo;
Ao longo dos sulcos, e os penhascos, e as colinas,
       Sobre os lagos e as planícies,
Onde quer que ele sonha, sob montanha ou fluxo,
       O Espírito que ama permanece;
E eu o tempo todo no sorriso azul do céu,
       Enquanto ele está se dissolvendo nas chuvas.
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O nascer do sol otimista, com seus olhos de meteoros,
       E plumas ofegantes de seus ardentes,
Saltos na parte de trás de mim de vela,
       Quando a estrela da manhã brilha mortos;
Como no entalhe de um penhasco da montanha,
       Que um terremoto rochas e balanços,
Uma águia, um momento pode se sentar
       Em função de suas asas douradas.
E quando sol pode respirar, do mar iluminado por baixo,
       Seus ardores de descanso e de amor,
E o manto escarlate de véspera pode cair
       Do fundo do céu,
Com as asas dobradas eu descanso, no ninho meu,
       Como ainda como uma pomba ninhada.
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Essa moça cercada com fogo branco,
       Quem os mortais chamam a Lua,
Desliza brilhando o meu chão comovêlo,
       Pela brisa da meia-noite espalhados;
E onde quer que a batida de seus pés invisíveis,
       Que somente os anjos ouvir,
Pode ter quebrado a trama do telhado fino minha tenda,
       O pio estrelas atrás dela e de pares;
E eu rio de vê-los girar e fugir,
       Como um enxame de abelhas douradas,
Quando eu aumentar a renda na minha barraca vento construído,
       Até os rios calmos, lagos e mares,
Como as tiras do céu caído através de mim ao alto,
       São cada pavimentada com a lua e estes.
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Eu ligo trono do Sol com uma zona de queima,
       E a Lua está com um cinto de pérolas;
Os vulcões são fracas, e as estrelas bobina e nadar
       Quando os turbilhões minha unfurl bandeira.
De capa a capa, com uma forma ponte-como,
       Sobre um mar torrento,
Sunbeam-prova, eu fico como um telhado, -
       As montanhas suas colunas ser.
O arco triunfal através do qual eu marcha
       Com o furacão, fogo e neve,
Quando os Poderes do ar são acorrentados a minha cadeira,
       É o arco milhões de cor;
A esfera de fogo acima de suas cores suaves teceu,
       Enquanto a terra úmida estava rindo abaixo.
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Eu sou filha da Terra e da Água,
       E a criança de peito de o Céu;
Eu passar através dos poros do oceano e praias;
       Eu mudar, mas eu não posso morrer.
Para depois da chuva quando nunca com uma mancha
       O pavilhão do Céu é nua,
E os ventos e raios de sol, com seus brilhos convexos
       Construir a cúpula azul do ar,
Eu silenciosamente rir da minha própria cenotáfio,
       E fora das cavernas de chuva,
Como uma criança desde o ventre, como um fantasma do túmulo,
       Eu surgem e arrasar de novo.

POEMAS RETIRADOS DA PAGINA

Post por Tatiana Duarte

quarta-feira, 13 de março de 2013

Roupa Azul: Mulher & Homem

Sonhei que estava em Rio Grande na rua Silva Paes, também lembro que passei pela General Vitorino, olhei para o lado quando vi a lua, linda e bem grande. Eu estava com uma blusa azul e de calcinha, era noite de madrugada e tinha muitas pessoas estranhas nas ruas, eu percorria bem rápido, para que não me vissem, passando por bares.





Chegando até um bar onde conhecia as pessoas, indo em direção a uma sala onde tinha certeza que encontraria pessoas familiares, não encontrei ninguém. Estava indo embora, quando um homem travestido de mulher me perguntou:
H-Tu esta bem?
H-Queres ficar aqui com agente? (ele sorriu)
Eu- Queria uma ajuda, sim... Será que podes me emprestar um saia, estou perdida, sem roupa e tenho medo.
H-Ba não tenho...
(Eu baixei a cabeça e passei as mãos pela roupa azul, me vi através das mãos, eu era um homem travestido).
Eu-Se tu me emprestares te trago amanhã sem falta.
H-Tudo bem, te empresto só se você colocar lantejoulas na saia.

Passei a mão na cabeça e acordei fazendo a mesma ação de passar a mão na cabeça, por conta de mosquitos que estavam me atacando, meu coração estava acelerado. Me senti em perigo porque estava só de calcinha, como se fosse ser violentado ou algo do tipo.
Parcialmente nua.
Medo do perigo noturno, exposição de mim.
Eu era homem, e me sentindo bem.  



Post por Tatiana Duarte

quinta-feira, 7 de março de 2013

Voz e Matéria



Em processo seguimos pesquisando e nos jogando sobre o trabalho do ator-performer. Desde dezembro de 2012, estamos nos encontrando e experimentando a performance como método de criação artística,  partindo de um esquema de encontros e muitas conversas, ate que chegamos, na performance do vídeo que fizemos como suporte de pesquisa.
 A fala nos veio como catarse de cura, cortar a roupa é a retirada das camadas, que são simbolizadas pela matéria a própria roupa objeto que utilizamos.
No dia da performance eu optei por transformar tudo, diferenciando do modo de como me organizo no meu cotidiano. Tomei um bom banho e coloquei meu figurino para esperando o Lumilan, com quem ia dividir a cena na rua, e juntos íamos, aquecer mente e corpo.
Quando ele chegou  ele colocou a roupa da performance e trocamos nervosismo e conversamos muito, alongamos o corpo, mexemos as articulações, a voz também foi aquecida. Depois um arrumou a roupa do outro e falamos por 7 minutos, dançamos sem compromisso de que ficasse lindo, deixamos o corpo solto, e rimos bastante.


Fotos do dia da apresentação.



terça-feira, 5 de março de 2013

"O Artista está Presente"



O projeto Olhar do Outro está em pesquisa sobre o ato performático. No dia 04/03/2013 decidiu invadir o centro da cidade de Pelotas (no largo do Mercado Público Pelotense). Os performers Lumilan Noda e Tatiana Duarte realizaram em meio ao centro urbano uma performance inspirada na de Marina Abramović: "The Artist Is Present".

domingo, 3 de março de 2013

Casa da Alice II e nós Performando





Estamos pesquisando, dentro do projeto "Olhar do Outro", a arte da performance. Eu Tatiana Duarte junto com Lumilan Noda elaboramos uma performance que está em processo. E vamos apresentar terça no evento CASA DA ALICE II, na Andrade Neves às 19h.



Dois atores-performers Lumilan Noda e Tatiana Duarte, pesquisadores sobre o desconforto e o risco para a cena. Nesta performance um dos atos que sugere o desconforto para nós está em falar sem parar de falar, ação que veio de uma catarse de cura. Ela foi inspirada num processo aonde fomos condicionados a falar, mesmo sem vontade ou mesmo sem qualquer conteúdo. Vamos propor uma junção destas duas formas de desconforto e risco para realizar a nossa ação.

Com uma fixação da Tatiana por tecidos/panos, vimos um vídeo da performer Yokoo, onde ela deixa que os espectadores contem suas roupas. Ficamos intrigados em investigar até que ponto deixamos que a matéria se vá, pensamos nisto e queremos experimentar essas relações no corpo e na roupa como matéria, aonde vamos cortar um a roupa do outro.




Post por Tatiana Duarte

Tecnologia e Dança