segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Sonhos que me atravessam "solos"

Hoje tive um sonho sobre meu solo no espetáculo Olhar do Outro.
Sonhei que um professor que não sei quem era, queriam assistir um solo em aula, que cada um da turma teria que apresentar,  apresentar qualquer solo que tivéssemos.
 Eu disse – Posso ser a primeira a apresentar.

Imagem JB

( sai para ir me arrumar, o estranho que eu estava toda de preto com meias rosa, levava comigo um caderno e canetas).
No banheiro encontrei uma guria, que não sei quem era e comecei a falar com ela coisa quaisquer,  comecei a ficar nervosa, e fiquei enrolando com perguntas e situações para não apresentar mais.
E me perguntava: -Porque disse que seria a primeira a apresentar. Quando o certo deveria era me assassinar, motivo esse que me deixe viva, mesmo morta.
Não queria ensaiar pois poderia perder o impacto de sentir as coisas, então fiz um lista de coisa mentalmente de como meu corpo se transforma e se deixa transformar pelas ações de espasmos e cansaço e acordei. Se apresentei foi mentalmente para mim mesma.

Imagem de Thiago Rodeghiero


Post por Tatiana Duarte

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Projeto de Circulação do Espetáculo "Olhar do Outro"

O nosso primeiro projeto para a montagem de "Olhar do Outro" foi inscrito no primeiro ano de lançamento do Procultura de Pelotas, no ano de 2011. Mesmo não tendo sido contemplados na primeira edição, em 2012 conseguimos o financiamento público, montando assim o espetáculo "Olhar do Outro", o que permitiu o fomento de nosso grupo e pesquisa sobre a cena.

Matéria do Jornal "Diário Popular"

Agora, para o edital 2013, estamos buscando mais uma vez o financiamento público. Dessa vez, nosso intuito é circular com o espetáculo já montado, pelas regiões do interior, mais especificadamente as colônias de Pelotas. 

Tais recursos públicos incentivaram o mantimento do nosso grupo. Isso mostra que, mesmo com limitada remuneração, esses começos dão incentivo à construção de montagens de grupos e até mesmo à mostras de trabalhos em festivais de teatro. Em nossa circulação, pensamos em atingir um público que carece do recebimento de trabalhos de cena. Sendo assim, pensamos nas colônias de Pelotas como sendo o alvo desse trajeto. 

As comunidades de Vila Nova, Monte Bonito, Z-3, Bachini, Colônia Maciel e Cascata Maciel, foram pensadas justamente por serem locais de pouco acesso a cultura teatral. Vê-se, dessa forma, uma oportunidade em mostrar ao público desses lugares uma recepção teatral, em que os mesmos estejam pesquisando e produzindo. Além disso, esses locais possuem um acesso minimizado com relação às artes cênicas e essa será uma forma de levar ao público local o teatro que, além de acontecer com acesso livre, propõe um novo sentido aos locais históricos na frente dos quais acontecerão as representações.


Foto da apresentação em Belém Novo/POA

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Performance: "Trepliov.me"

Abaixo há a demonstração da Performance”Trepliov.me”, do artista Lumilan Noda, na escola Assis Brasil, pela disciplina de Estagio II, do curso de Licenciatura em Teatro- UFPEL.

A discente Tatiana Duarte está ministrando estágio na escola Assis Brasil, com abordagem em "Performance como relação humana no meio escolar". Com isso, convidou o colega Lumilan para mostrar aos seus alunos uma performance, envolvendo sua pesquisa de ator, a qual está em andamento e é de conclusão de curso.

Através da demonstração prática em sala de aula, os alunos tiveram como observar o ato performático do ator, e, logo após o termino, fazer perguntas. Os alunos fizeram perguntas muito interessantes e mostraram-se curiosos sobre o processo de trabalho dele e sobre como o ator se mantém no mercado de trabalho.

O vídeo abaixo foi feito durante o aquecimento do ator-performer, que vem pesquisando o mimo corporal em sua construção para a cena, a partir do personagem Trepliov do espetáculo "Olhar do Outro", inspirado em A Gaivota.

Minutos antes da demonstração, ele aqueceu, deixando fluir as qualidades do mimo. Seu corpo ativado com os segmentos da metodologia se colocou de maneira fixa e maleável para sua partitura física. No vídeo observa-se que há um ponto entre um movimento e outro, e isso se dá na preparação do ator com um treinamento anterior ao trabalho, o que observo que tenha ficado como memória corporal em seus movimentos.

Post por Tatiana Duarte

terça-feira, 9 de julho de 2013

Uma ideia para um teaser curto

Experimento de Stop Motion feito sem tripé
Voz: Tatiana Duarte
Material utilizado: folhas secas


Para saber mais sobre a Nina do vídeo clique aqui.

domingo, 7 de julho de 2013

Apresentação do "Olhar do Outro" e oficina no Colégio Estadual Félix da Cunha

O projeto Olhar do Outro está apresentando nas escolas de Pelotas o seu primeiro espetáculo, resultado de suas pesquisas entre linguagens do teatro e do vídeo. Levamos o espetáculo "Olhar do Outro" e ministramos a oficina "Cena e Vídeo" ao Colégio Estadual Felix da Cunha, o primeiro da lista. A presente ação conta com um grupo de alunos dos cursos de Cinema, Dança e Teatro. Em nossas pesquisas entendemos que a interdisciplinariedade se apresenta como suporte à educação tanto no meio escolar quanto universitário, por isso o nosso aprofundamento em hibridizar estas áreas.

Neste vídeo gravado pelo projeto há uma parte da oficina Cena & Vídeo que propõe estímulos para criação cênica:



Apresentação do espetáculo "Olhar do Outro":




Oficina "Cena e Vídeo":





  




Post por Tatiana Duarte

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Exercício Cadáver Delicado

Realizei esse exercício por vídeo-chat no facebook com meu colega Lumilan Noda. O projeto está realizando alguns exercícios que os surrealista experimentaram para ativar a criatividade. Nesta prática, citarei um exemplo, conforme fizemos a distância. A dupla já define previamente a ordem em que cada um escreverá a sua frase, de forma que cada um escreve num momento e, depois de todos concluírem, cada um lerá sua frase na ordem em que combinaram anteriormente.


1-Tatiana - Escreve um início de frase
2-Lumilan - Escreve um meio de frase
3-Tatiana - Escreve um meio de frase
4-Lumilan - Escreve um fim de frase

(Tati)
Quando comecei a fazer eu não sabia para que ia servir.
(Lumilan)
A partir do momento em que há conflito, a existência se torna sacana.
(Tati)
Pensando nisto, vejo que era por ai mesmo.
(Lumilan)
Ainda que a lua faça questão de dizer para quem bem entenda aquilo o que vê aqui
embaixo.

Forma do texto todo junto:

Quando comecei a fazer eu não sabia para que ia servir.
A partir do momento em que há conflito, a existência se torna sacana.
Pensando nisto, vejo que era por ai mesmo.
Ainda que a lua faça questão de dizer para quem bem entenda aquilo o que vê aqui
embaixo.



Neste link tem mais exemplos sobre o exercício e como ele surgiu. 
Outro blog que relata outros exercícios.
Um dia à Noite!




Post por Tatiana Duarte

domingo, 23 de junho de 2013

Vídeo do Artigo “Olhar do Outro e a escuta de Si”



O projeto registrou a apresentação do artigo "Olhar do Outro e a Escuta de Si", autoria de Alexandra Dias, que contou com demonstrações realizadas por Lumilan Noda e Tatiana Duarte e com o apoio técnico de Thiago Rodeghiero. Em POA no 14° Simpósio da International Brecht Society.


domingo, 2 de junho de 2013

Roteiro Artigo “Olhar do Outro e a escuta de Si”

-Começar com roupas do cotidiano acrescentando camadas.

-Xanda (sentada): falando sobre o Olhar do Outro e a escuta de Si, Olhar para dentro de mim.
Fala sobre o resumo.
-Lumi e Tati: Começamos a nos vestir com os figurinos. ( Xanda ainda esta falando)
Deixa: “... E ai nós tínhamos A gaivota;


-Tati (começo dos espasmos) ações;
-Xanda: ...A pesquisa é a escuta de si... Todo o resumo...
-Thiago: Projeção no casaco do Lume,  ele de costa, o casaco esta virado na parte branca;
-Lume: (vira e fala “o parágrafo” lendo sua anotação)
-Tati: pega o espelho lentamente e passa na frente do pessoal;
- Lume: (termina sua fala e pega a flauta e toca ela)
-Xanda: Fala sobre as questões pessoais de cada um sobre o trabalho, e a maneira que nós nos organizamos para a cenas e construção da pesquisa.
O interesse sobre o vídeo na cena se torno na pesquisa como o meio e não o principal...
-Lume: (Pega o espelho)

-Thiago: projeção em looping do imagem do Magritt entre outras que representam o sonho.
-Xanda: quando comentar sobre memória intuitiva Tati: “O Paragrafo”
-Xanda: (fala sobre o processo e o texto): Ser fiel ao nosso processo e junto as relações que o textos nos trousse que eram questões atuais de nossa convivência, a aproximação de nós com o texto achando sentindo performativo e estimulando a sensibilidade para a composição... quando pensamos nos vídeos não tínhamos intensão de formas novas, mas propagando algo a dar uma nova volta a cena contemporânea....


-Xanda, Lume e Tati, Projeções com Thiago: (realizando ações enquanto a Xanda esta sendo dito o texto)
-Lume: “...Formas novas... mas sim deixar fluir as necessidades da nossa alma...”








Post por Tatiana Duarte

quarta-feira, 15 de maio de 2013

"Olhar do Outro e a Escuta de Si"

Diretora Alexandra Dias estará apresentando um artigo em POA sobre a pesquisa o "Olhar do Outro e a Escuta de Si" no Simpósio Brecht em 2013, junto com parte do grupo OLHAR O OUTRO, atores Lumilan Noda e Tatiana Duarte o técnico Thiago Rodeghiero também compõem o artigo criando videos para apresentação.

DIAS, Alexandra Gonçalves. O olhar do outro e a escuta de si. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas; Professor Assistente. Performer, bailarina, professora.


Concebido a partir de um projeto de pesquisa que estuda os “elementos performativos”, o espetáculo Olhar do Outro, partiu de “A Gaivota” de Anton Tchekhov rumo a uma investigação que analisou possíveis abordagens para as relações entre cena, vídeo e cidade. Neste trajeto, navegou-se nas profundezas de Nina e Trepliov - figuras foco da composição - o que conduziu a uma inevitável reflexão sobre a condição do artista em um processo fundado na presença da proposição performativa autobiográfica. Ao exporem suas próprias questões, os atores envolvidos no trabalho, em conjunto com a diretora, permitiram-se uma aproximação mais íntima com o texto de Tchekhov exercendo a escuta aguçada de si como metodologia. Vibrante e atual, a “A Gaivota” impulsionou o processo autobiográfico gerando uma composição cênica que abarcou os desejos, angústias e imagens de sonhos, trazidos pelo grupo de atores formado por estudantes da UFPel. O espetáculo na rua foi concebido para ocupar a frente do histórico Theatro Sete de Abril na cidade de Pelotas/RS e que se encontra atualmente fechado. As tensões geradas pelo hífen vídeo-teatro-performance-cidade permaneceram presentes, pois através delas foi possível orquestrar as camadas que teceram a dramaturgia. Entretanto não se trata da busca por formas novas, mas, como nos ensina o próprio Trepliov, trata-se de deixar fluir livremente as intensidades que o próprio processo assim nos apresenta.


Palavras-chave: Performatividade: autobiografia: dramaturgia: A Gaivota.







A criação do espetáculo "Olhar do Outro" se deu em parte com a diretora em gestação, e no dia da estéria do trabalho, que foi em frente ao Teatro Sete de Abril - Pelotas - RS que estava fechado há 3 anos, Alexandra deu a luz na quela noite da estréia. O bebê que desde a barriga já estava em contato com o teatro, em ensaios escutando nossa voz, corpos e processo criativo.


Post por Tatiana Duarte.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Há um Espelho - O Reflexo no Lago de Trepliov

"A minha vida esteve em cena o tempo inteiro. Mas foi a intensidade com a qual me permiti olhar pra dentro o que fez com que eu fosse percebendo, aos poucos, que eu representava ali os meus próprios conflitos. É preciso que o ator desperte a consciência do "eu" dentro da peça para que então o espectador possa conseguir se ver também, nesse sentido o palco passa a ser um espelho. Logo, o Olhar do Outro foi principalmente um olhar para dentro de mim". Lumilan Noda Vieira


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Uma Parte do Meu Eu no Projeto

O meu eu dentro do projeto e como me vejo, todo o processo é árduo retirar as camadas é um ato de exposição que devemos fazer.


-Em meu trabalho vejo-me exposta, não sabendo o que fazer em cena. Esse início de pesquisa pode ser um caminho árduo, mas que deve ser trilhado.
O teatro está dentro de mim com um olhar particular, quando começo um trabalho, me deparo com falta de ações e imagens para uma cena. Libertar esta angustia é uma das formas mais difíceis de encontrar a persona em minha arte, é acessando a memória intuitiva que será exposta de maneira a ter um sentido universal, libertando assim a minha criatividade.





"Ás vezes, descobrimos as nossas intenções só depois de realizada a ação. (Lembramos, como exemplo, que certos erros, talvez até fracassos, mais tarde podem revelar-se para nós em suas dimensões verdadeiras, como intenções produtivas ou mesmo criativas.)"


Criatividade e processo de criação 
OSTROWER, Fayga. Editora Vozes. RJ.

Post por Tatiana Duarte

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A apresentação em POA

Nossa apresentação em POA no festival de teatro de rua, foi surpreendente, pois com a chuva, as potencias na cena  foram essenciais para a construção do ato performático. Primeiro dia da apresentação foi na Praça XV em frente ao mercado público. E com espectadores que ficaram para nos assistir, mesmo com chuva forte até o fim do trabalho. evoéeeeee






Em Belém Novo/Praça Antônio Inácio da Silva com um público bem carismático.




Post por Tatiana Duarte

terça-feira, 9 de abril de 2013

Olhar do Outro no 5º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre



O Olhar do Outro está entre os 19 grupos que se utilizarão dos espaços públicos da capital gaúcha como cenário no 5º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre, que acontecerá em abril. O grupo participará juntamente com companhias vindas da França e Espanha e também dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Ceará e Minas Gerais e Rio Grande do Sul, é o primeiro grupo de Pelotas a participar deste evento.

Em cena, envolvidos pela atmosfera sensível e simbólica de "A Gaivota" há quatro atores que passam a revelar suas identificações com os personagens do livro de Tchekhov. Ao exporem suas próprias questões, os atores envolvidos neste trabalho permitem-se uma aproximação mais íntima com o texto. Desta forma, durante a peça há evidentes transições entre atores e personagens. Embora a dramaturgia traga para as cenas questões inerente à atividade do artista e, de certa forma, conduza o público à reflexão do que é ser ou "querer tornar-se" ator, ela ainda apresenta uma relação profunda entre as frustrações dos personagens de "A Gaivota" com as sutilezas emocionais que também fazem parte da realidade e do cotidiano dos atores envolvidos. Em "Olhar do Outro", simbolicamente sonhos se apresentam através de projeções que revelam o sensível do artista.

"O projeto Olhar do Outro foi concebido como um trabalho de pesquisa que partiu de "A Gaivota" de Anton Tchekhov rumo a uma investigação de caráter interdisciplinar, buscando uma possível abordagem para a relação cena, cidade e vídeo-projeção. Neste trajeto, navegamos nas profundezas de Nina, Trepliov e Arkádina -- figuras foco desta composição -- o que nos conduziu a uma inevitável reflexão sobre a condição do artista."
"O espetáculo "Olhar do Outro" busca estabelecer a reflexão sobre aspectos interdisciplinares da criação em arte. Visa, portanto, problematizar o desejo das artes contemporâneas em diluir suas fronteiras. Desta forma, trata-se de uma proposta que foi gerada a partir de uma pesquisa interdisciplinar onde se pretendeu estudar as conexões entre o fazer teatral e o vídeo como suporte."

Ficha técnica:
Direção: Alexandra Dias;
Elenco: Ana Laura Barros Paiva, Juliano Bohn Gass, Lumilan Noda e Tatiana Duarte;
Dramaturgia: O grupo a partir de "A Gaivota" de Anton Tchekhov, de Rubens Figueiredo e de "Os Filhos de Kennedy" de Robert Patrick;
Concepção e operação de luz: Tatiana Sato;
Cenário: Alexandra Dias;
Figurino: O grupo e Larissa Martins;
Costureira: Larissa Martins;
Trilha sonora original e Vídeos: Thiago Rodeghiero.

O grupo apresentará em duas datas: dia 12 abril as 18h30 na Praça XV e 13 abril as 18h no Belém Novo, Praça Antônio Inácio da Silva em Porto Alegre

Faixa Etária Indicativa: Livre

Texto Lumilan Noda
Vídeo Thiago Rodeghiero

quinta-feira, 28 de março de 2013

Antiquário e Conchas

Nesta noite acordei porque sonhei que estava em um antiquário eu e Lumilan, quem era a dona deste local, a Moira Stein, nossa professora de teatro na ufpel.
O lugar tinha muitos objetos legais, eu olhava tudo e acha muitas coisas lindas, querendo tudo. Quando o Lumi me chamou e disse.


imagem

-Tati olha o que achei, um objeto muito interessante, uma conha do Percy Bysshe Shelley um poeta e romancista.
Quando vi o objeto era muito perfeito, uma grande concha, com uma cor meio lilas e nas dobras mais escuras, na borda da concha tinha filetes de ouro e o nome do romancista, tinha um outro recipiente onde ficava apoiado a concha.
Fiquei empolgada com objeto, pois era muito significante para mim, e por ser deste autor, mas o mais surpreendente é que nunca tinha falado para o Lumi, sobre essa admiração do poeta, pelo menos no sonho.
Essa noite foi estranha, tive níveis turbulentos e mais calmos nos sonhos. Antes deste sonho que relatei, tive outro mais tenso, mas não lembro muito deste. No sonho eu tinha ficado louca e gritava muito, só ficou essa memória. Não conseguindo dormir mais, decidi por escrever sobre, porque depois um tempo agente sempre esquece, e assim fica o registro para lembrar as sessações.

BOA NOITE !!!!!


O MAIS LEGAL, É QUE SEMPRE PESQUISEI O NOME DESTE POETA, E TINHA UM LIVRO QUE COMENTAVA SOBRE SUA HISTORIA, PERDI O LIVRO E NUNCA ACHEI NADA SOBRE ELE.
E QUANDO LI NA CONCHA NO SONHO, E ACORDEI EU LEMBRAVA CERTINHO DA ESCRITA, EU NÃO ACHAVA PORQUE NÃO SABIA COMO SE ESCREVIA O NOME DELE, PARA PESQUISAR, E ACORDEI FUI ESCREVER SOBRE E PESQUISEI NA NET E ACHEI O RESTOS DAS INFORMAÇÕES.

OLHA QUE LOUKOOO


EXERCITANDO A MEMÓRIA ATIVAMOS O INCONSCIENTE, ATRAVÉS DOS SONHOS, COM ISSO VAMOS BUSCANDO MEMÓRIAS, QUE NÃO TEMOS QUANDO ESTAMOS ACORDADOS.




CURIOSIDADES SOBRE O POETA

Percy Bysshe Shelley, foi um dos mais importantes poetas românticos ingleses.

Apelido de "Shelley, o louco"ou "Shelley, o ateu". Influenciado pela "escola do terror", sua primeira publicação foi o romance gótico Zastrozzi (1810)
Queen Mab atacava os males da humanidade: comércio, guerra, monarquia, igreja, casamento, consumo de carne, e foi introduzido como prescrição moral para uma humanidade oprimida pelo mundo industrializado; Shelley planejava sua distribuição em um grupo fechado de amigos e conhecidos.
A amizade com Byron produziu grande efeito sobre Shelley

imagem 

Inspira a escrever, Mont Blanc, um poema em que Shelley declara a inevitabilidade da relação entre a mente humana e a natureza.

MORTE

Em 8 de julho de 1822, de Pisa para Livorno, Shelley foi aconselhado a esperar mais um dia para sair em seu barco, devido ao mau tempo. Mesmo assim partiu, e o barco se perdeu na tempestade. Morreram Shelley, Edward Williams e o grumete Charles Vivien. Após algum tempo, o mar devolveu os corpos. Percy foi encontrado na praia perto da Via Reggio, tendo no bolso uma edição de Sófocles e o útlimo volume de Keats. Em 16 de agosto de 1822, o corpo foi cremado, e o coração foi retirado por Trelawny e entregue a Byron, que o entregou a Hunt e esse a Mary.


Informações retiradas da Wikipédia Percy Bysshe Shelley

The Flower That Smiles Today


A flor que hoje sorri
Amanhã morre,
Tudo o que desejamos para ficar
Tenta e depois voa,
O que é o prazer deste mundo?
Iluminando, que zomba da noite,
Breve mesmo tão brilhante.

Virtude, quão frágil é!
Amizade, como é raro!
O amor, como ele vende felicidade pobres
Para desespero orgulhoso!
Mas estes que logo caem,
Sobreviver a sua alegria, e todos
Que chamamos de nossa.

Céus enquanto são azul e brilhante,
Flores enquanto são felizes,
Enquanto os olhos naquela noite antes de mudança
Fazer feliz o dia;
Enquanto ainda as horas calmas fluência,
Sonhar tu - e do teu sono
Então acordar a chorar.


A Nuvem

Trago regadores para as flores sedentas,
       Dos mares e dos córregos;
Presto sombra de luz para as folhas quando colocado
       Em seus sonhos meio-dia.
De minhas asas são abalados o orvalho que fragilização
       Os botões doces cada uma,
Quando balançou a descansar no peito de sua mãe,
       Como ela dança com o sol.
Eu empunharo o malho do granizo amarração,
       E branquear as planícies verdes sob,
E mais uma vez eu dissolvo na chuva,
       E rir como eu passar em um trovão.
--------------
Eu peneire a neve nas montanhas abaixo,
       E gemer seus grandes pinheiros horrorizado;
E toda a noite 'tis meu travesseiro branco,
       Enquanto eu dormir nos braços da explosão.
Sublime nas torres de caramanchões meus céus,
       Relâmpago, o meu piloto, senta-se;
Em uma caverna sob o trovão é agrilhoado,
       Ele luta e uiva em se encaixa;
Sobre a terra eo mar, com movimento suave,
       Este piloto está me guiando,
Atraídos pelo amor dos gênios que se movem
       Nas profundezas do mar roxo;
Ao longo dos sulcos, e os penhascos, e as colinas,
       Sobre os lagos e as planícies,
Onde quer que ele sonha, sob montanha ou fluxo,
       O Espírito que ama permanece;
E eu o tempo todo no sorriso azul do céu,
       Enquanto ele está se dissolvendo nas chuvas.
----------
O nascer do sol otimista, com seus olhos de meteoros,
       E plumas ofegantes de seus ardentes,
Saltos na parte de trás de mim de vela,
       Quando a estrela da manhã brilha mortos;
Como no entalhe de um penhasco da montanha,
       Que um terremoto rochas e balanços,
Uma águia, um momento pode se sentar
       Em função de suas asas douradas.
E quando sol pode respirar, do mar iluminado por baixo,
       Seus ardores de descanso e de amor,
E o manto escarlate de véspera pode cair
       Do fundo do céu,
Com as asas dobradas eu descanso, no ninho meu,
       Como ainda como uma pomba ninhada.
--------------
Essa moça cercada com fogo branco,
       Quem os mortais chamam a Lua,
Desliza brilhando o meu chão comovêlo,
       Pela brisa da meia-noite espalhados;
E onde quer que a batida de seus pés invisíveis,
       Que somente os anjos ouvir,
Pode ter quebrado a trama do telhado fino minha tenda,
       O pio estrelas atrás dela e de pares;
E eu rio de vê-los girar e fugir,
       Como um enxame de abelhas douradas,
Quando eu aumentar a renda na minha barraca vento construído,
       Até os rios calmos, lagos e mares,
Como as tiras do céu caído através de mim ao alto,
       São cada pavimentada com a lua e estes.
---------------
Eu ligo trono do Sol com uma zona de queima,
       E a Lua está com um cinto de pérolas;
Os vulcões são fracas, e as estrelas bobina e nadar
       Quando os turbilhões minha unfurl bandeira.
De capa a capa, com uma forma ponte-como,
       Sobre um mar torrento,
Sunbeam-prova, eu fico como um telhado, -
       As montanhas suas colunas ser.
O arco triunfal através do qual eu marcha
       Com o furacão, fogo e neve,
Quando os Poderes do ar são acorrentados a minha cadeira,
       É o arco milhões de cor;
A esfera de fogo acima de suas cores suaves teceu,
       Enquanto a terra úmida estava rindo abaixo.
--------------------
Eu sou filha da Terra e da Água,
       E a criança de peito de o Céu;
Eu passar através dos poros do oceano e praias;
       Eu mudar, mas eu não posso morrer.
Para depois da chuva quando nunca com uma mancha
       O pavilhão do Céu é nua,
E os ventos e raios de sol, com seus brilhos convexos
       Construir a cúpula azul do ar,
Eu silenciosamente rir da minha própria cenotáfio,
       E fora das cavernas de chuva,
Como uma criança desde o ventre, como um fantasma do túmulo,
       Eu surgem e arrasar de novo.

POEMAS RETIRADOS DA PAGINA

Post por Tatiana Duarte

quarta-feira, 13 de março de 2013

Roupa Azul: Mulher & Homem

Sonhei que estava em Rio Grande na rua Silva Paes, também lembro que passei pela General Vitorino, olhei para o lado quando vi a lua, linda e bem grande. Eu estava com uma blusa azul e de calcinha, era noite de madrugada e tinha muitas pessoas estranhas nas ruas, eu percorria bem rápido, para que não me vissem, passando por bares.





Chegando até um bar onde conhecia as pessoas, indo em direção a uma sala onde tinha certeza que encontraria pessoas familiares, não encontrei ninguém. Estava indo embora, quando um homem travestido de mulher me perguntou:
H-Tu esta bem?
H-Queres ficar aqui com agente? (ele sorriu)
Eu- Queria uma ajuda, sim... Será que podes me emprestar um saia, estou perdida, sem roupa e tenho medo.
H-Ba não tenho...
(Eu baixei a cabeça e passei as mãos pela roupa azul, me vi através das mãos, eu era um homem travestido).
Eu-Se tu me emprestares te trago amanhã sem falta.
H-Tudo bem, te empresto só se você colocar lantejoulas na saia.

Passei a mão na cabeça e acordei fazendo a mesma ação de passar a mão na cabeça, por conta de mosquitos que estavam me atacando, meu coração estava acelerado. Me senti em perigo porque estava só de calcinha, como se fosse ser violentado ou algo do tipo.
Parcialmente nua.
Medo do perigo noturno, exposição de mim.
Eu era homem, e me sentindo bem.  



Post por Tatiana Duarte

quinta-feira, 7 de março de 2013

Voz e Matéria



Em processo seguimos pesquisando e nos jogando sobre o trabalho do ator-performer. Desde dezembro de 2012, estamos nos encontrando e experimentando a performance como método de criação artística,  partindo de um esquema de encontros e muitas conversas, ate que chegamos, na performance do vídeo que fizemos como suporte de pesquisa.
 A fala nos veio como catarse de cura, cortar a roupa é a retirada das camadas, que são simbolizadas pela matéria a própria roupa objeto que utilizamos.
No dia da performance eu optei por transformar tudo, diferenciando do modo de como me organizo no meu cotidiano. Tomei um bom banho e coloquei meu figurino para esperando o Lumilan, com quem ia dividir a cena na rua, e juntos íamos, aquecer mente e corpo.
Quando ele chegou  ele colocou a roupa da performance e trocamos nervosismo e conversamos muito, alongamos o corpo, mexemos as articulações, a voz também foi aquecida. Depois um arrumou a roupa do outro e falamos por 7 minutos, dançamos sem compromisso de que ficasse lindo, deixamos o corpo solto, e rimos bastante.


Fotos do dia da apresentação.



terça-feira, 5 de março de 2013

"O Artista está Presente"



O projeto Olhar do Outro está em pesquisa sobre o ato performático. No dia 04/03/2013 decidiu invadir o centro da cidade de Pelotas (no largo do Mercado Público Pelotense). Os performers Lumilan Noda e Tatiana Duarte realizaram em meio ao centro urbano uma performance inspirada na de Marina Abramović: "The Artist Is Present".

domingo, 3 de março de 2013

Casa da Alice II e nós Performando





Estamos pesquisando, dentro do projeto "Olhar do Outro", a arte da performance. Eu Tatiana Duarte junto com Lumilan Noda elaboramos uma performance que está em processo. E vamos apresentar terça no evento CASA DA ALICE II, na Andrade Neves às 19h.



Dois atores-performers Lumilan Noda e Tatiana Duarte, pesquisadores sobre o desconforto e o risco para a cena. Nesta performance um dos atos que sugere o desconforto para nós está em falar sem parar de falar, ação que veio de uma catarse de cura. Ela foi inspirada num processo aonde fomos condicionados a falar, mesmo sem vontade ou mesmo sem qualquer conteúdo. Vamos propor uma junção destas duas formas de desconforto e risco para realizar a nossa ação.

Com uma fixação da Tatiana por tecidos/panos, vimos um vídeo da performer Yokoo, onde ela deixa que os espectadores contem suas roupas. Ficamos intrigados em investigar até que ponto deixamos que a matéria se vá, pensamos nisto e queremos experimentar essas relações no corpo e na roupa como matéria, aonde vamos cortar um a roupa do outro.




Post por Tatiana Duarte

Tecnologia e Dança 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Selecionado para 5º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre


O projeto Olhar do Outro está super feliz em participar deste evento de Porto Alegre, aonde iremos dividir o espaço das ruas com grandes grupos de teatro de  POA, juntamente com grupos vindos da França, Espanha, São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.


Evoéeeee, vivendo de teatro.

 5º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre

Post por Tatiana Duarte

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Terceira Visão


Em outro sonho que tive, as impressões foram mais diferentes, neste eu estava em um galpão com várias pessoas no chão deitadas numas cobertas escuras. Quando uma mulher vem até mim e fala:
Mulher -Tu tens que cuidar da tua terceira visão
Fiquei intrigada e perguntei para ela:
Eu-Porque estás me falando isso?
Mulher- Às vezes tu passavas para as pessoas que és forte e segura, como um vendaval e elas entendiam que você suporta tudo.
Mulher-A prova disso é que quando tu passares na frente dos espelhos, verás um tigre albino, que vai querer te atacar, pular em você.
Neste local tinha um espelho e fui até ele para ver se tinha mesmo, e vi o tigre albino, que queria pular em mim. Ele era lindo, mas dava medo. E acordei em um susto.

Imagens: http://hyhyhy3.blogs.sapo.pt/3869.html


Post por Tatiana Duarte

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O sonho da bicicleta


"Eu e mais várias pessoas estávamos caminhando a pé num asfalto que ligava uma cidade à outra. Nisso aparece uma bicicleta vindo ao nosso encontro. O curioso é que ninguém estava conduzindo ela e mesmo assim ela se mantinha em equilíbrio, se deslocando exatamente sobre a listra do centro do asfalto (Como se alguém, talvez há quilômetros dali, a tivesse empurrado ladeira a baixo).

Sei que a empurrei de volta e ela foi andando, seguindo a listra do meio... até sumir, mas agora no sentido contrário. Aonde ela iria parar ou se iria parar ou ainda quem iria ver ela eu não sabia.


Aí veio um policial a me condenar, dizendo que era proibido fazer aquilo, me empurrando uma culpa depois daquilo já ter sido feito por mim. Aí fiquei tentando achar um argumento que convencesse o policial de que, na verdade, não tinha como eu saber que aquilo era proibido. Bom, aquela condenação dele mesmo sem eu ter culpa fez eu me sentir culpado".

Post por Lumilan Noda

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Tema para experimentos longos

Estamos estendendo nossa pesquisa sobre o Olhar do Outro e com isso, vamos recriar movimentos  partindo de experimentos dos textos dentro do trabalho. Essa é uma maneria de continuar a pesquisa e apresentar essa versão de forma menor.
Como estímulos  temos que organizar algumas tarefas. O colega Lumilan Noda, pensou em alguns bem interessantes:


"-Imaginei tu falando e eu só fazendo ações (a espuma ou a partitura do cabelo); 
e depois muda: enquanto eu falo, tu faz ações... aí a gente varia e faz tres momentos:
- Primeiro: os dois falando ao mesmo tempo
- Segundo: enquanto um fala o outro faz suas ações
-Terceiro: os dois fazem só as ações"


Alexandra também nos passou algumas tarefas para a pesquisa:
-Em que momento o trabalho toca mais a gente?
-Se reconhecemos no trabalho a nossa vida?
-Podemos usar tanto textos nossos, quanto os dos colegas, se tiver a ver com nós.




  Post por Tatiana Duarte

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Contribuições Digitais para a Arte


Hoje com os acessos de multimídias, entre outros aparatos de suporte para a recepção em arte, se torna mais acessível a cumplicidade de pesquisa em artes cênicas sobre mostra de vídeo, documentários, entre outros produtos do audiovisual, que constroem conteúdos mais reflexivos sobre pesquisas dos colegas na mesma área ou em outras.
Deste modo a pesquisa tem uma melhor comunicação, absorvemos maior os símbolos digitais. Para os grupos culturais é fundamental, pois mostra a linha de pensamento do ator e suas investigações, essa informação conduz a reproduzir repertorio cultual, junto com a comunicação artística.  




Pesquisa acerca das técnicas do ator,  e suas possibilidades para cena. Experimentando no corpo os riscos e partituras. 

Post por Tatiana Duarte

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A palavra engolida: um estímulo à ação performática


"Palavras que merecem naturalmente seguir o fluxo da expressão, mas que, por alguma circunstância desconhecida, acham um jeito de se esconder."

Naquela tarde eu e a Tatiana já sabíamos, em parte, os exercícios que iríamos nos submeter no palco do Teatro do COP, pois, uma semana antes, na minha casa, conversamos e os definimos: falar por 30 minutos seria um dos jogos principais. E assim foi, iniciamos caminhando pelo espaço de jogo, nos percebendo e percebendo o espaço como um todo, sentindo as tábuas nos pés e os pés nas tábuas, os diferentes sons que os pés pisando nas tábuas causavam, os rasantes baixos que os morcegos davam em nós e, o mais importante, nos mantemos olhando nos olhos um do outro, durante todos os instantes em que isso fosse possível. 

Ativamos o despertador para soar quando dessem 30 minutos e começamos com aquela tarefa aparentemente simples e cotidiana para muitas pessoas: falar! Os assuntos aconteceram aleatórios, pelo menos pra mim, porque a preocupação maior (já que era regra do nosso jogo) se mantinha em falar sem parar, "o quê", não importava. Eu não fazia ideia do que a Tati falava porque minha concentração estava em ter o que dizer. Por vezes, o meu assunto parecia que estava acabando, e, não sabendo sobre o que eu falaria depois, usei exatamente isso como fala, o que desencadeou mais e mais assunto, assim, espontaneamente.

Em certo momento, já estávamos tão habituados àquela experiência que conseguimos um entrar no assunto do outro. Podíamos com eficácia compreender um o que o outro dizia sem que, para isso, precisássemos nos silenciar. A Tati sem interromper o jogo me convidou para dar a volta na quadra e o fizemos: além de dialogar entre nós, observamos o estranhamento óbvio das pessoas que cruzavam por nós e comentamos isso verbalmente. Falei tanta coisa, até coisas que, em momentos da minha vida, queria ter falado, julguei muitíssimo importante ter dito e, por conta de alguma coisa - talvez até timidez - não falei.

Este processo também me faz questionar isso: quantas coisas essenciais, em vez de dizer, as pessoas não "engolem" por recear as reações do ouvinte. Penso nas expressões artísticas (principalmente música, pintura e teatro) que já falaram tantas coisas por mim e como isso me deixou mais aliviado, de certa forma. Ou quando eu dirigi Fim de Partida, de Beckett, em Encenação I, o quanto os atores expressaram bem o modo como eu, às vezes, sinto a vida.

Eu torço pra que esse processo de criação cênica ao qual eu e a Tati estamos nos inserindo agora, ao chegar no seu produto final, possa não apenas falar por mim e por ela, mas principalmente por todos aqueles que, alguma vez na vida, já passaram por isso. E assim, como toda pesquisa teatral, por intermédio de nossa sincera entrega vem se constituindo um novo material de trabalho, cada vez mais consistente e a cada encontro mais fluidamente. Poderá gerar um ato performático (se é que o próprio exercício já não foi) ou uma cena, ou cenas em que a performance, na sua essência e característica, esteja presente.

Lumilan Noda Vieira

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Cotidiano como Expressão.

Onde vou estou sempre observando as relações e ações, para que consiga performar e  que faça sentido. Estamos inseridos em um cotidiano corrido em cada ato pode servir como forma de arte para a cena. Estive em um bar no Cassino e lá escutei um relato do dono, que comentou. Ele e um amigo, ficaram por meia hora brigando e um empurrando o outro, dizendo:
-Não me toque.
-Não me toque.
Eu comecei a pensar como poderíamos transformar essa situação em ato performático.
Como exercício ficar por um tempo experimentando essa fala e mais ações, percebendo as reações no corpo e na voz.
 Vendo e percebendo um no outro como as formas se transformam no ato do experimento.


     



Carl Gustav Jung escreveu que "todas as projeções provocam contra-projeção quando o objeto está inconsciente da qualidade projetada pelo sujeito."

O inconsciente pessoal inclui conteúdos mentais adquiridos durante a vida do indivíduo que foram esquecidos ou reprimidos, enquanto que o inconsciente coletivo é uma estrutura herdada comum a toda a humanidade composta dos arquétipos - predisposições inatas para experimentar e simbolizar situações humanas universais de diferentes maneiras. Há arquétipos que correspondem a várias situações, tais como as relações com os pais, o casamento, o nascimento dos filhos, o confronto com a morte. Uma elaboração altamente derivada destes arquétipos povoa todos os grandes sistemas mitológicos e religiosos do mundo.



F. MATTHIAS ALEXANDER

Técnica Alexander e Educação 

Butoh

Min Tanaka


 Post por Tatiana Duarte