sexta-feira, 29 de junho de 2012

Da companhia Teatral á arte como Veículo

Estava pesquisando em meu livro "O Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski", o subtítulo "Da companhia Teatral á arte como Veículo".
Neste fragmento, entendi como formamos um companhia com pouco ou grande entendimento sobre o processo de criação num grupo. Nós, como atores pesquisadores do projeto, estamos pensando em grupo, e todas essas ideias vêm para o coletivo.
O tempo que se tem entre uma criação de trabalho e o apresentar... Como fazemos para transformar o processo em criatividade? Como renovar sempre em grupo essas consciências?





...Os atores devem ter tempo para a pesquisa. Então não é cortar o bosque, mas plantar as sementes da criatividade aquilo que Stanislávski começou a fazer.
Segundo as "leis de fato", a vida criativa de um companhia não dura muito tempo. De dez a quatorze anos, não mais. Depois a companhia se aritifica, a menos que se reorganize e introduza novas forças;...GROTOWSKI, JERZY, Perpectiva / SESC SP/ 2007 pag. 228





Refletir sobre essa frase e a criação que estamos desenvolvendo...

Quando eu me digo não?

Sair da couraça do personagem, "A Gaivota"  este é  na realidade um pretexto, da coisa, para jogar em cena, o que somos como atores. Ter com isso um teatro verdadeiro de unidade forte, fazendo o espectador ver-se ali, ser participativo. Fazer do nosso desconforto a própria cena, tornar o risco um forma de criação.  Nós em estado de executar as tarefas que são partituras físicas. O que se apresenta é com o corpo de hoje. Temos um corpo que a cada dia esta de um jeito, é aproveitar esse corpo para o trabalho da forma em que ele está.

"Tu é fiel ou tu luta contra o teu processo" Qual é a tua corporeidade de submissão ao teu destino"

(Jecy Grotowski)




Post por Tatiana Duarte

Nenhum comentário:

Postar um comentário