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Foto: Itibage Mirapalhete |
A introdução das serenatas na dramaturgia da peça, partiu do nosso olhar e sentimento acerca das pessoas que participam da Feira Livre do Porto, tanto feirantes quanto compradores, que são também figuras importantes dessa pesquisa. Nos veio a vontade de resgatar vivências de uma época anterior, e, pra isso, tocar e oferecer serenatas veio como uma bela possibilidade para trocar direta e poeticamente com essas pessoas da feira.
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Mais um olhar fotográfico de Itibage Mirapalhete |
Temos percebido que, para nós, não músicos, as intenções e fé cênica com os instrumentos tem sido em parte até mais prioritários que a afinação musical em si. O olhar tanto da diretora Alexandra quanto de Luan, apontaram para o fato de que enquanto havia preocupação em acertar a nota ou acordes do instrumento durante uma cena, a presença cênica se esvaziava. Porém, a mesma presença era recuperada quando o instrumento deixava de se tornar um problema a ser "acertado" para servir como efeito que potencializa a expressão do ator, mesmo que para isso errasse alguns acordes.
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