quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Qual é a sensação?


Começamos a explorar o espaço, que estava vazio, sem os objetos de cena e figurinos, com isso nossa percepção sobre nós era mais aguçada. Com o foco no “Olho do Outro”, fomos conduzidos pela diretora a aquecemos o corpo e a mente, entrando em um estado ativo para o jogo cênico. Experimentando no corpo os níveis diferente com os pés bem plantados no chão, olhando um para o outro e para o espaço em que estávamos.
Já nesta consciência do corpo pronto ao trabalho, passamos as ações de toda a peça, com uma qualidade diferente, este mais físico e sempre ativo as sensações as descobertas das primeiras partituras, fomos nós encaixando e foram surgindo novos movimentos, contando toda a peça, com outro corpo. Tivemos mais intenções de movimentos e outras qualidades, recriando as matrizes.
Percebi uma sincronia de grupo que não tínhamos atingido até então, o grupo percebia e respondia com ações e olhares como é em nosso trabalho, o “Olhar do Outro”,  a sensibilidade se aflorou em nossa experimentação e criação ativa de trabalho sem os materiais, um trabalho de ator no tablado.



Assim como as coisa são belas naturalmente, o todo do nosso trabalho tem esse caráter sensível e sincero de corpo e alma.  

Post Por Tatiana Duarte

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