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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Estreou Hoje o Espetáculo Palco de Feiras!

Thiago Heinemman Rodeghiero, produtor:

"Vocês não sabem a felicidade que está sendo pra mim trabalhar neste projeto, tantas alegrias, um povo maravilhoso de se trabalhar, parabéns acima de tudo a esses meus teatreiros Tatiana Duarte, Lumilan Noda e a diretrix Alexandra Dias, por sempre estarem dispostos e e de boa vontade e por me colocarem pra cima quando algumas coisas saiam dos trilhos (segundo eles só pra mim estava fora dos trilhos, paranoico e com toc) Agradecer também ao Luan Borba por ser parceirão de estar junto conosco motivando e ensinando a musicalidade para esses meninos. A Mariana Gomes por ter topado fazer esses figurinos lindos mesmo quando o grupo ficava mudando de opinião. ao Alan R. Roja Fagundez por estar sempre prestativo a ir nos acompanhar pra além de tirar fotos nos ajudar com tudo. Ao Jacob Mattos por ter dado uma força tão grande no dia de hoje. Ao Juliano Bg por ter feito as lindas máscaras do espetáculo. A Moira Albornoz Stein e Lóri Nelson Nogueira Dias por terem proporcionado ao grupo e a comunidade oficinas fantásticas e de grande sabedoria. A Mirian Rodeghiero e Paulo Renato Rodeghiero por aguentar os ensaios dia a pós dia e deixar um cantinho da garagem pra guardar as tralhas todas e deixar operar as maquinas pesadas de sua marcenaria. A todos os feirantes que fizeram parte desse momento, um pouquinho de todos vocês estão lá. e a galera que sempre participou, curtiu e foi nos ver nas mostras, oficinas e e na apresentação. Depois dessa quantidade de adjetivos só tenho a dizer, que venha a circulação."

Lumilan Noda, ator:

"Esse Palco de Feiras! nasceu nas feiras e nos nossos corações, foi tomando forma na rua e em nós ao longo desses três meses de montagem, e, hoje, desabrochou ali na feira da Alberto Rosa, um lugar incrível, repleto de pessoas que encantam com suas histórias e culturas. Gracias a todos que foram nos ver na feira hoje, pelo carinho, pelos abraços, pelos comentários, pelas flores, pelos risos, pela boa companhia! À minha equipe, o quão bom é estar junto com todos vocês e o quanto tenho aprendido com cada um quase não cabe em descrições, vocês são ótimos! Aos feirantes, que são nossa inspiração, muitíssimo obrigado por nos confiarem histórias e sentimentos tão bonitos, tão poéticos, tão humanos, tão seus! Gracias mil a todos! E tacalepau nesse Palquinho!"

Tatiana Duarte, atriz:

Conviver ao longo destes meses com o pessoal, tando em grupo quanto com o próprio processo na feira foi um descobrir-me e desvelar de histórias.
O trabalho perpassou emoções e a relação entre desejos comum de criação do projeto como repertório do grupo. As cenas curta foram acontecendo com estímulo de histórias de vidas e os acontecimentos do cotidiano em pesquisa nas feiras. Os estudos permitiram que surgisse ao longo das pesquisas os Nenês, eles se desenvolveram como figuras fortes no processo, assim como nós atores e o resto da equipe que esteve junto se divertindo com essas figuras que representarão agente e os feirantes de forma espontânea.
Eu vejo a nossa prática como um desbravar sobre as possibilidades da vida, e desfrutar com os méritos de termos alcançado os objetivos de um processo de montagem totalmente comprometido pela equipe que esteve junto o tempo todo. evoéeeeeeee
Parabéns a todos que estiveram com agente neste processo.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Performance: "Trepliov.me"

Abaixo há a demonstração da Performance”Trepliov.me”, do artista Lumilan Noda, na escola Assis Brasil, pela disciplina de Estagio II, do curso de Licenciatura em Teatro- UFPEL.

A discente Tatiana Duarte está ministrando estágio na escola Assis Brasil, com abordagem em "Performance como relação humana no meio escolar". Com isso, convidou o colega Lumilan para mostrar aos seus alunos uma performance, envolvendo sua pesquisa de ator, a qual está em andamento e é de conclusão de curso.

Através da demonstração prática em sala de aula, os alunos tiveram como observar o ato performático do ator, e, logo após o termino, fazer perguntas. Os alunos fizeram perguntas muito interessantes e mostraram-se curiosos sobre o processo de trabalho dele e sobre como o ator se mantém no mercado de trabalho.

O vídeo abaixo foi feito durante o aquecimento do ator-performer, que vem pesquisando o mimo corporal em sua construção para a cena, a partir do personagem Trepliov do espetáculo "Olhar do Outro", inspirado em A Gaivota.

Minutos antes da demonstração, ele aqueceu, deixando fluir as qualidades do mimo. Seu corpo ativado com os segmentos da metodologia se colocou de maneira fixa e maleável para sua partitura física. No vídeo observa-se que há um ponto entre um movimento e outro, e isso se dá na preparação do ator com um treinamento anterior ao trabalho, o que observo que tenha ficado como memória corporal em seus movimentos.

Post por Tatiana Duarte

domingo, 23 de junho de 2013

Vídeo do Artigo “Olhar do Outro e a escuta de Si”



O projeto registrou a apresentação do artigo "Olhar do Outro e a Escuta de Si", autoria de Alexandra Dias, que contou com demonstrações realizadas por Lumilan Noda e Tatiana Duarte e com o apoio técnico de Thiago Rodeghiero. Em POA no 14° Simpósio da International Brecht Society.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

"Olhar do Outro e a Escuta de Si"

Diretora Alexandra Dias estará apresentando um artigo em POA sobre a pesquisa o "Olhar do Outro e a Escuta de Si" no Simpósio Brecht em 2013, junto com parte do grupo OLHAR O OUTRO, atores Lumilan Noda e Tatiana Duarte o técnico Thiago Rodeghiero também compõem o artigo criando videos para apresentação.

DIAS, Alexandra Gonçalves. O olhar do outro e a escuta de si. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas; Professor Assistente. Performer, bailarina, professora.


Concebido a partir de um projeto de pesquisa que estuda os “elementos performativos”, o espetáculo Olhar do Outro, partiu de “A Gaivota” de Anton Tchekhov rumo a uma investigação que analisou possíveis abordagens para as relações entre cena, vídeo e cidade. Neste trajeto, navegou-se nas profundezas de Nina e Trepliov - figuras foco da composição - o que conduziu a uma inevitável reflexão sobre a condição do artista em um processo fundado na presença da proposição performativa autobiográfica. Ao exporem suas próprias questões, os atores envolvidos no trabalho, em conjunto com a diretora, permitiram-se uma aproximação mais íntima com o texto de Tchekhov exercendo a escuta aguçada de si como metodologia. Vibrante e atual, a “A Gaivota” impulsionou o processo autobiográfico gerando uma composição cênica que abarcou os desejos, angústias e imagens de sonhos, trazidos pelo grupo de atores formado por estudantes da UFPel. O espetáculo na rua foi concebido para ocupar a frente do histórico Theatro Sete de Abril na cidade de Pelotas/RS e que se encontra atualmente fechado. As tensões geradas pelo hífen vídeo-teatro-performance-cidade permaneceram presentes, pois através delas foi possível orquestrar as camadas que teceram a dramaturgia. Entretanto não se trata da busca por formas novas, mas, como nos ensina o próprio Trepliov, trata-se de deixar fluir livremente as intensidades que o próprio processo assim nos apresenta.


Palavras-chave: Performatividade: autobiografia: dramaturgia: A Gaivota.







A criação do espetáculo "Olhar do Outro" se deu em parte com a diretora em gestação, e no dia da estéria do trabalho, que foi em frente ao Teatro Sete de Abril - Pelotas - RS que estava fechado há 3 anos, Alexandra deu a luz na quela noite da estréia. O bebê que desde a barriga já estava em contato com o teatro, em ensaios escutando nossa voz, corpos e processo criativo.


Post por Tatiana Duarte.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Há um Espelho - O Reflexo no Lago de Trepliov

"A minha vida esteve em cena o tempo inteiro. Mas foi a intensidade com a qual me permiti olhar pra dentro o que fez com que eu fosse percebendo, aos poucos, que eu representava ali os meus próprios conflitos. É preciso que o ator desperte a consciência do "eu" dentro da peça para que então o espectador possa conseguir se ver também, nesse sentido o palco passa a ser um espelho. Logo, o Olhar do Outro foi principalmente um olhar para dentro de mim". Lumilan Noda Vieira


domingo, 3 de março de 2013

Casa da Alice II e nós Performando





Estamos pesquisando, dentro do projeto "Olhar do Outro", a arte da performance. Eu Tatiana Duarte junto com Lumilan Noda elaboramos uma performance que está em processo. E vamos apresentar terça no evento CASA DA ALICE II, na Andrade Neves às 19h.



Dois atores-performers Lumilan Noda e Tatiana Duarte, pesquisadores sobre o desconforto e o risco para a cena. Nesta performance um dos atos que sugere o desconforto para nós está em falar sem parar de falar, ação que veio de uma catarse de cura. Ela foi inspirada num processo aonde fomos condicionados a falar, mesmo sem vontade ou mesmo sem qualquer conteúdo. Vamos propor uma junção destas duas formas de desconforto e risco para realizar a nossa ação.

Com uma fixação da Tatiana por tecidos/panos, vimos um vídeo da performer Yokoo, onde ela deixa que os espectadores contem suas roupas. Ficamos intrigados em investigar até que ponto deixamos que a matéria se vá, pensamos nisto e queremos experimentar essas relações no corpo e na roupa como matéria, aonde vamos cortar um a roupa do outro.




Post por Tatiana Duarte

Tecnologia e Dança 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O sonho da bicicleta


"Eu e mais várias pessoas estávamos caminhando a pé num asfalto que ligava uma cidade à outra. Nisso aparece uma bicicleta vindo ao nosso encontro. O curioso é que ninguém estava conduzindo ela e mesmo assim ela se mantinha em equilíbrio, se deslocando exatamente sobre a listra do centro do asfalto (Como se alguém, talvez há quilômetros dali, a tivesse empurrado ladeira a baixo).

Sei que a empurrei de volta e ela foi andando, seguindo a listra do meio... até sumir, mas agora no sentido contrário. Aonde ela iria parar ou se iria parar ou ainda quem iria ver ela eu não sabia.


Aí veio um policial a me condenar, dizendo que era proibido fazer aquilo, me empurrando uma culpa depois daquilo já ter sido feito por mim. Aí fiquei tentando achar um argumento que convencesse o policial de que, na verdade, não tinha como eu saber que aquilo era proibido. Bom, aquela condenação dele mesmo sem eu ter culpa fez eu me sentir culpado".

Post por Lumilan Noda

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A palavra engolida: um estímulo à ação performática


"Palavras que merecem naturalmente seguir o fluxo da expressão, mas que, por alguma circunstância desconhecida, acham um jeito de se esconder."

Naquela tarde eu e a Tatiana já sabíamos, em parte, os exercícios que iríamos nos submeter no palco do Teatro do COP, pois, uma semana antes, na minha casa, conversamos e os definimos: falar por 30 minutos seria um dos jogos principais. E assim foi, iniciamos caminhando pelo espaço de jogo, nos percebendo e percebendo o espaço como um todo, sentindo as tábuas nos pés e os pés nas tábuas, os diferentes sons que os pés pisando nas tábuas causavam, os rasantes baixos que os morcegos davam em nós e, o mais importante, nos mantemos olhando nos olhos um do outro, durante todos os instantes em que isso fosse possível. 

Ativamos o despertador para soar quando dessem 30 minutos e começamos com aquela tarefa aparentemente simples e cotidiana para muitas pessoas: falar! Os assuntos aconteceram aleatórios, pelo menos pra mim, porque a preocupação maior (já que era regra do nosso jogo) se mantinha em falar sem parar, "o quê", não importava. Eu não fazia ideia do que a Tati falava porque minha concentração estava em ter o que dizer. Por vezes, o meu assunto parecia que estava acabando, e, não sabendo sobre o que eu falaria depois, usei exatamente isso como fala, o que desencadeou mais e mais assunto, assim, espontaneamente.

Em certo momento, já estávamos tão habituados àquela experiência que conseguimos um entrar no assunto do outro. Podíamos com eficácia compreender um o que o outro dizia sem que, para isso, precisássemos nos silenciar. A Tati sem interromper o jogo me convidou para dar a volta na quadra e o fizemos: além de dialogar entre nós, observamos o estranhamento óbvio das pessoas que cruzavam por nós e comentamos isso verbalmente. Falei tanta coisa, até coisas que, em momentos da minha vida, queria ter falado, julguei muitíssimo importante ter dito e, por conta de alguma coisa - talvez até timidez - não falei.

Este processo também me faz questionar isso: quantas coisas essenciais, em vez de dizer, as pessoas não "engolem" por recear as reações do ouvinte. Penso nas expressões artísticas (principalmente música, pintura e teatro) que já falaram tantas coisas por mim e como isso me deixou mais aliviado, de certa forma. Ou quando eu dirigi Fim de Partida, de Beckett, em Encenação I, o quanto os atores expressaram bem o modo como eu, às vezes, sinto a vida.

Eu torço pra que esse processo de criação cênica ao qual eu e a Tati estamos nos inserindo agora, ao chegar no seu produto final, possa não apenas falar por mim e por ela, mas principalmente por todos aqueles que, alguma vez na vida, já passaram por isso. E assim, como toda pesquisa teatral, por intermédio de nossa sincera entrega vem se constituindo um novo material de trabalho, cada vez mais consistente e a cada encontro mais fluidamente. Poderá gerar um ato performático (se é que o próprio exercício já não foi) ou uma cena, ou cenas em que a performance, na sua essência e característica, esteja presente.

Lumilan Noda Vieira

sábado, 29 de dezembro de 2012

Performando como processo de cura

Fui visitar Lumilan Noda que estava doente.
Teclando com ele pelo faceboock  descobri que ele estava mau, com problema na garganta, em plena semana de apresentações.
Fiz um patuá de sal, cravo e canela para um banhos de restauro a energia, e entreguei a ele em uma visita.
Conversamos muito sobre arte, projetos trabalhos e performances, ele me comentou que tinha ficado de bravo com um amigo porque esse amigo disse que ele não falava e me relatou com detalhes tudo o que incomoda mais ele, quando pendem para ele falar sendo que não quer, que esse comentário tinha deixado muito irritado, quando ele terminou o seu desabafo falei para ele.
-Isso podia virar uma performance.
E na hora começamos a viajar em exercícios e experimentos.





"Coisas que eu queria dizer e não disse".

Primeiros momentos dos exercícios;

-30 minutos falando sem parar; quais quer coisa, despertando a criatividade.
-Relembrar as coisas que queria ter dito e não disse.
-Movimentos aleatórios com o corpo.

Observar o resultado que esse experimento irá nos estimular. Com notações em um diário.

Pontos da pesquisa;

-Verbal (o ato da fala)
-Intelectual (relembrar o que eu queria ter dito e não falei)
-Física (memorizar as ações que mais me chamaram a atenção)

Segundo momento exercício;

- Partir para a pratica na rua com o material que encontramos na primeira etapa.




Frases de referencia para a pesquisa;

"Libertar as pessoas é o objetivo da arte, portanto a arte para mim é a ciência da liberdade."
Joseph Beuys

Marina Abramovic: “Quanto pior sua infância, melhor sua arte”

"Não dá para viver num lugar sossegado, a natureza não precisa da arte, é perfeita sem a gente."
Abramovic, Marina


"É escusado sonhar que se bebe; quando a sede aperta, é preciso acordar para beber".
Sigmund Freud

"O pensamento é o ensaio da ação".
Sigmund Freud

"O sonho representa a realização de um desejo".
Sigmund Freud



Post Por Tatiana Duarte